Adoravam frequentar as grandes padarias da cidade com o objetivo de degustar as guloseimas disponíveis.
Hoje esse tipo de comércio nas regiões nobres oferece uma infinidade de coisas.
De pães a alimentações diversas.
E sem receio algum praticavam a ação.
Em certos dias nem almoçavam, pois os degustados ali os sustentavam.
Não eram mal educados e nem necessitados.
Talvez cometessem um pecado capital – a gula.
Mas quem não gosta de uma boa degustação que atire a primeira pedra.
Moravam na zona nobre.
Pessoas requintadas.
Conheciam as coisas boas da vida.
Tinham um bom gosto para tudo.
Nos trajes.
Nos perfumes.
Nos calçados.
Nas bolsas.
Nos restaurantes.
Sofisticação os definia muito bem.
No entanto tinham esse hábito, entravam no local, os olhos brilhavam a procura de algo interessante – doce ou salgado.
Logo estavam comendo, opinando com certeza do que diziam.
“Essa pasta é ótima, experimenta também” – dizia ele.
E se fartavam.
Pela manhã após a caminhada.
Pela tarde após a academia.
O que não tinham como experimentar – compravam e levavam pra casa.
Isso era somente um hobby nada mais.