Fuzuê novela das 7 da Globo é, criada e escrita por Gustavo Reiz, antes mesmo da estreia a trama agradou pelo elenco que conta com grandes nomes como Ary Fontoura, Lilia Cabral, Nicolas Prattes e Marina Ruy Barbosa e Edson Celulari, pela qualidade das chamadas, e por remeter as novelas do horário anos 80 e 90. Tudo está sendo muito bem cuidado, inclusive a novela tem um tema de abertura original criado exclusivamente para ela, algo que não acontecia há tempos, se trata da música Fuzuê gravada por Michel Teló.

Na minha opinião com as reviravoltas dessa nova fase a trama continua agradando e o público ainda vai se surpreender muito.

Gustavo Reiz é um autor dessa nova geração de talentos e teve sua sinopse aprovada na Globo na gestão de Silvio de Abreu, mas antes ele vem de inúmeros sucessos na Record TV, trabalhos muito elogiados,  o remake de DONA XEPA(2013), ESCRAVA MÃE(2016) e BELAVENTURA(2017).  Fez faz da equipe de roteirista da série bíblica MILAGRES DE JESUS(2014/2015), destaco que seu primeiro trabalho solo foi a minissérie SANSÃO E DALILA(2011). Escreveu no SBT o remake de OS RICOS TAMBÉM CHORAM(2005/2006). Na Record TV foi colaborador de LUZ DO SOL(2007).

Fuzuê é escrita com a colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas e Glenda Nicácio, direção geral de Adriano Melo, direção artística de Fabricio Mamberti.

Na ocasião da estreia eu conversei com o autor que não escondeu a alegria de estrear na Globo, confira abaixo:

Gustavo qual a sua expectativa de estrear na Globo?

É muito emocionante estrear na emissora que eu cresci assistindo, que me formou como telespectador e despertou em mim a paixão por novelas. A expectativa é a melhor possível; levar ao público uma novela que traga diversão e emoção, que nossas histórias e personagens conquistem o público.

O que podemos esperar de  Fuzuê? Conta um pouco sobre o folhetim.

Fuzuê é uma comédia romântica, com boas doses de mistério, conflitos familiares e humanos, tendo a leveza como tom predominante. A história tem como ponto de partida a busca da heroína, Luna, pela mãe que está desaparecida e que foi vista pela última vez na Fuzuê, uma famosa loja de departamento no centro da cidade. Nesse mesmo local estaria enterrado um tesouro, informação que é descoberta pela vilã, Preciosa Montebello, que toma para si a missão de buscá-lo a todo custo. E não é só isso que esses dois personagens possuem em comum: Luna e Preciosa são irmãs e não sabem. Os caminhos delas vão se cruzar de forma surpreendente e agitada. É uma novela que fala sobre buscas. Todos os personagens, cada um a seu jeito, possui algo valioso a buscar. Uns estão mais perto, outros estão longe, alguns ainda vão descobrir o que querem… E essas buscas compõem a nossa trama. É uma novela que também fala sobre contrastes, não apenas sociais, mas também de visões de mundo.

Você é um autor noveleiro e disse que fará uma novela tipo as de antigamente, me fala sobre isso.

Sou um apaixonado por telenovela e acho que o gênero é, inegavelmente, uma potência na cultura brasileira. Nossa novela é referência no mundo, sempre soubemos contar histórias tão longas e com capacidade para manter o espectador envolvido naquela mesma obra por meses, quase um ano. E a novela possui características muito próprias, como os ganchos, as coesões de cena, as viradas de trama, os flashbacks como clipes românticos, o congelamento ao final do capítulo, a trilha sonora bem-marcada, alguns clichês dramáticos ou de humor… Fuzuê traz tudo isso, sem o menor pudor. Alguns colegas buscam referências em filmes ou séries, mas eu bebo na fonte da teledramaturgia, das novelas. Escrevo para quem gosta de novela, para quem já espera encontrar alguns códigos familiares. E isso não significa que a trama seja previsível, a surpresa faz parte desse pacote.

Nos últimos anos, existe um debate sobre atualizar o gênero, você acha isso possível?

Acho o gênero mais atual do que nunca. A prova disso é esse movimento tão forte das novelas ganhando espaço em todas as plataformas.

Sobre as questões do tempo de duração de uma novela, qual a sua opinião sobre o número ideal de capítulos?

Isso depende de muitos fatores e cabe ao autor compreender a demanda. Mas acho que, de maneira geral, de 150 a 180 capítulos é um número bem interessante.

Fuzuê vai substituir uma novela que teve boa audiência, bom engajamento nas redes sociais e que conquistou o público, qual sua estratégia para segurar essas questões, para conquistar o público?

O objetivo sempre foi trazer uma novela atraente, com bons personagens e boas tramas. Entregar ao público uma novela de qualidade, solar, otimista, variada. Estrear após um sucesso é algo bom, acho um desafio positivo. Vibro pelo sucesso de Vai na Fé como torço pelo sucesso de todas as produções, pelo sucesso do gênero, pelo público estar novamente fomentado a assistir novela.

Como é a sensação de escrever para atrizes e atores que eram seus ídolos?

Já foi muito especial ter a sinopse aprovada pelo Silvio de Abreu, a quem sempre considerei um mestre e uma grande inspiração. As novelas e personagens do Silvio me encantaram como telespectador e, naturalmente, influenciam demais a minha escrita. E trabalhar com nomes como Ary Fontoura, Lilia Cabral, Edson Celulari, Zezeh Barbosa e tantos outros, é um verdadeiro presente. Teremos algumas participações muito especiais e afetivas ao longo da trama.

Deixe uma mensagem para os seus fãs e para os leitores desta coluna.

Eu agradeço a torcida e as mensagens que sempre recebo pelas redes sociais. Essa comunicação é algo que sempre estabeleci, desde o início da minha carreira. Escrevo para o público, escrevo a novela que eu também gostaria de assistir. E espero que Fuzuê traga muita diversão, emoção e bons momentos para quem acompanhar a nossa trama, feita por quem ama e para quem ama novela!