Portadora de destacada beleza, cabelos marrons na altura dos ombros, olhos tímidos quase cor de mel, corpo atraente de curvas delineadas.
Com vinte poucos anos já se encontrava estabilizada na vida.
Empresária bem sucedida.
No amor tiver algumas cenas inesquecíveis, mas que passaram feito chuva de verão.
Almoçara sozinha naquele dia de inverno.
O restaurante estava bem cheio, self service em certos dias faltam pouco nos colocar pra fora antes mesmo da última gafada.
Um rapaz se aproximou e pedindo licença para se assentar.
__ Fique a vontade – disse ela.
Felipe almoçou desavontade, sem querer trocavam olhares.
Começaram a conversarem.
Marcaram no mesmo local no dia seguinte.
E falaram sobre suas vidas.
Tantos planos.
Tantos assuntos.
Sem perceber aquela situação se repetia todos os dias da semana.
De posse dos números de telefones, quando ela não o telefonava no final de semana, ele ligava.
Sem querer, pensava nele, podia imaginar suas mãos tocando-a ousadamente, tudo somente uma vontade.
Precisava tê-lo.
Numa sexta-feira à noite saíram para tomar um drinque juntos, o primeiro beijo ocorreu inesperadamente.
Ana há tempo não amava ninguém, mas Felipe fê-la sentir-se diferente.
Sua companhia lhe fazia bem demais.
Impulsivamente pediu-o em namoro.
Recebera “um não” tão frio quanto o vento no intenso inverno.
“Ele vai ser meu”.
Sempre tivera seus amores nem que fosse por um momento, nunca recebera fora dispensada, sempre dispensou.
Agora não poderia ser diferente…