Vitrines Da Vida

Que desejo é esse?

Outro dia encontrei um velho conhecido.
Não o considero amigo porque somente nos falamos por acaso. Ele foi à principal fonte de informação para a composição dos livros “Vitrine Humana e Vitrine Humana II.E para não perder o costume o assunto que durou uns quinze minutos foi a “pegação”, nos locais públicos, banheiros de parques, shoppings, e a noite nas praças e algumas ruas discretas.
Ele contou-me que a coisa continua acontecendo escancaradamente, os rapazes a partir dos dezessete anos estão na rodada da vez.
“ Caraca! Ao entrar no banheiro, lá estão as mariconas e os gatos também, só que agora é por prazer. Os caras tão mais corajosos. A gente entra, e lá estão cinco ou mais cara fingindo que estão usando o mictório. Quando percebem que você é da comu, ficam a vontade e se expõem sem reservas. É muito doido, véio! Tá ligado?”
Preferi nem comentar nada, somente balancei a cabeça indignado – como que ainda nos dias de hoje têm pessoas que se submetem a tal risco. Que desejo é esse?
O velho conhecido continuou narrando-me suas loucas aventuras.
Sinceramente daria um novo volume da obra. Mas não quero mais falar desse assunto, alertar é inútil, já que grande parte dos envolvidos são fúteis. São pessoas frias, movidas por sexo…
Lamento que nossos governantes destinam verbas para que sejam debatidas as questões de cidadanias e direitos humanos, porém os chefes das, algumas, chamadas ONG’S preferem investir na festa da carne, mundo afora as paradas gays dominam as ruas, o glamour, o exibicionismo, a apologia a prostituição, um disparo contra os valores das famílias. São jovens sarados exibindo seus corpos, travestis, Draqueens, homossexuais e lésbicas que ao invés de exigirem respeito se submetem mais ao preconceito – o que fazem gera mais revolta na sociedade, não pela escolha da orientação sexual, afinal, de que importa o que fulano ou beltrano faz entre quatro paredes, mas sim pela exposição sem vergonha que fazem de suas vidas, seus personagens.
Todo ano em diversas capitais acontecem congressos, conferências GLS ou GBT ou GLBTT ou LGBTT – ih nem sei qual a sigla certa, já que disputam até as ordens das letras.
Enquanto isso se prolifera o preconceito, as DST’s, e pessoas que não conseguem encontrar seus caminhos, pois se perderam na vitrine humana da vida.
Não posso deixar de ressaltar o trabalho de algumas ONG’s que realmente fazem a diferença e preocupam-se com o bem estar e direitos humanos da classe LGBTT. A estes dirigentes meus sinceros cumprimentos.

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