Vitrines Da Vida

Na próxima esquina

O amor que todos procuram, é aquele que faz bem, faz feliz, faz realizado, é um amor sem definição.
E nem sempre é o primeiro amor, o seu primeiro sentimento que lhe faz sofrer tanto, que lhe faz chorar e imaginar que sua vida nada será sem essa pessoa.
O amor verdadeiro vem fantasiado, cheio de disfarce, inesperadamente. Primeiro como sempre o desejo, a seguir a paixão e o sentimento aos poucos vai dominando seu coração.
O amor legítimo não é egoísta.
Ele é sábio.
Não julga.
Ele entende e perdoa.
O amor legítimo aquece sua alma, faz você ser feliz espontaneamente.
Mistura-se com desejo, um desejo muito profundo, que lhe dá prazer em pequenos toques.
Mistura-se com a paixão, bem inflamada, que é amenizada nos braços dele – dela.
Suelen se enganou tanto em sua vida, aos vinte e poucos anos pensara amar alguém, alguém que lhe quis apenas por um tempo, mas depois seguiu outro caminho. Viveram uma breve história de sentimento, hoje bem definido por ela, fora simplesmente uma paixão.
Depois dele vieram outros e a cada final sofria, chorava, não se imaginava fora daqueles abraços, eram meramente paixões. Dessas que com o tempo se apaga e muitas vezes não restam nem amizades, na realidade resta uma vaga lembrança de alguns gestos que naquelas ocasiões faziam bem.
O destino é o maior comparsa do amor, é o destino que prepara a arapuca e inexplicavelmente você se deparará com o amor da sua vida.
Deparou-se com ele num dia de outono, dia sem cor em que andava pelo shopping olhando as vitrines, e tentando se atrair por algo que lhe tirasse a solidão.
Esbarram-se e os olhos se encontraram.
__ Me desculpa – disse ele sem graça.
__ Não olha por onde anda – foi rude.
Mas algum tempo depois tomavam um café numa cafeteria do local.
O namoro surgiu naturalmente, se encontraram no dia seguinte, numa quarta-feira e depois se encontraram de novo, na quinta, sexta… abril, maio, junho…
Noivaram.
Casaram.
E agora oito anos depois, conhecem o verdadeiro amor.
O amor de suas vidas.
Como são felizes.
Venceram ano a ano, a rotina, a barreira, os ciúmes e todos os obstáculos de um casamento. Brigaram, choraram, no entanto se amavam a seguir. Permitiram que o amor invadisse suas almas, permitiram sem reservas, sem medo.
Resultado – alma dela ama a alma dele.
Observe bem o seu amor pode cruzar com você na rua, no shopping, no metrô, no ônibus ou na próxima esquina.

 

COMENTE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.