Mal podia acreditar quando soube da sua partida, hoje logo pela manhã.
Teve que ouvir direto de você.
Pelo o olhar no seu rosto, percebeu a verdade.
“Me fale sobre isso, me fale sobre os planos que está fazendo; diga-me somente uma coisa antes de ir. Diga-me como é que eu vou conseguir viver sem você, agora que já faz tanto tempo que te amo. Como vou conseguir viver sem você? Como que vou conseguir prosseguir?”
A razão de sua existência se foi, assim como chegou um dia, inesperadamente.
Não adiantaria chorar.
Não adiantaria implorar.
Sonho terminado; sem atribuições de culpas.
O erro foi montar o mundo ao seu redor.
Resta ser mais que bons amigos.
Sem medo do preço que terá que pagar.
Sem saber como suportar toda saudade, solidão.
Desacostumar das coisas boas é difícil demais.
O início e o fim são inevitáveis, é assim durante toda a vida.
Fim da infância.
Fim da adolescência.
Fim da juventude.
E até o fim da vida.
O tempo vai arrastando tudo e assentando todos os momentos, somente, nas nossas memórias.