Vitrines Da Vida

Cara-de-Pau

As filas fazem parte da nossa rotina diária. Até para almoçar enfrentas-se filas. Nos bancos, para pegar ônibus, nos atendimentos em órgãos  públicos, em alguns a fila foi até substituída por senhas tamanha é a demora.
E para não ficar de fora do que não é bom para o consumidor as operadoras de telefones também são dotadas de imensas filas nas suas escassas agências.
Fui numa agência na semana passada para tratar um assunto que não poderia ser resolvido no atendimento telefônico ineficiente – e também com uma discreta fila de espera, certo dia fiquei quase trinta minutos aguardando, acabei desistindo e desligando. As pessoas, embora com o tempo contado nos seus afazeres estavam ali sem reclamações, já que não existe outra maneira a não ser esperar.
O que as fez perderem a paciência foi a atitude de um Cara-de-Pau. Chegou mancando, dizendo que havia acabado de sair do hospital, reclamava de intensa dor na perna. Pediu a várias pessoas permissão para “furar!” a fila, porém ninguém deu; pudera o cheiro de cachaça  exalado pelo individuo, provavelmente saíra de um bar e não de um hospital como conspirava. E começou a achar ruim da não permissão. Tentou se fazer de vítima e de coitadinho. Reclamou… reclamou… lamentou e de nada adiantou, ninguém cedeu. Ainda argumentou que precisa pedir o desbloqueio do telefone de sua mãe, e que seu irmão era o culpado, pois era alcoólatra e gastara o dinheiro da conta telefônica, esse comentário gerou gargalhadas dos presentes, nos pensamentos – talvez seja ele quem bebeu o dinheiro da conta. Depois de muito insistir ele sumiu agência adentro. Após dez minutos ele aparece sorrindo, criticando e dizendo – seus otários já resolvi…
Ainda conseguimos vê-lo caminhar sem mancar e vitorioso por passar alguém para trás.
Lá foi o Cara-de-Pau tomar mais uma…
E nós ficamos na fila por mais de quinze minutos.
São esses tipos de oportunistas que estragam a cordialidade da humanidade.
As filas fazem parte da nossa rotina diária. Até para almoçar enfrenta-se filas. Nos bancos, para pegar ônibus, nos atendimentos em órgãos  públicos, em alguns a fila foi até substituída por senhas tamanha é a demora.
E para não ficar de fora do que não é bom para o consumidor as operadoras de telefones também são dotadas de imensas filas nas suas escassas agências.
Fui numa agência na semana passada para tratar um assunto que não poderia ser resolvido no atendimento telefônico ineficiente – e também com uma discreta fila de espera, certo dia fiquei quase trinta minutos aguardando, acabei desistindo e desligando. As pessoas, embora com o tempo contado nos seus afazeres estavam ali sem reclamações, já que não existe outra maneira a não ser esperar.
O que as fez perderem a paciência foi a atitude de um Cara-de-Pau. Chegou mancando, dizendo que havia acabado de sair do hospital, reclamava de intensa dor na perna. Pediu a várias pessoas permissão para “furar!” a fila, porém ninguém deu; pudera o cheiro de cachaça  exalado pelo individuo, provavelmente saíra de um bar e não de um hospital como conspirava. E começou a achar ruim da não permissão. Tentou se fazer de vítima e de coitadinho. Reclamou… reclamou… lamentou e de nada adiantou, ninguém cedeu. Ainda argumentou que precisa pedir o desbloqueio do telefone de sua mãe, e que seu irmão era o culpado, pois era alcoólatra e gastara o dinheiro da conta telefônica, esse comentário gerou gargalhadas dos presentes, nos pensamentos – talvez seja ele quem bebeu o dinheiro da conta. Depois de muito insistir ele sumiu agência adentro. Após dez minutos ele aparece sorrindo, criticando e dizendo – seus abestados já resolvi… – bateu a conta mão como um prêmio … prêmio sem valor.
Ainda conseguimos vê-lo caminhar sem mancar e vitorioso por passar alguém para trás.
Lá foi o Cara-de-Pau tomar mais uma…
E nós ficamos na fila por mais de quinze minutos.
São esses tipos de oportunistas que estragam a cordialidade da humanidade.

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