Vitrines Da Vida

Aquele beijo

As oportunidades que temos podem não se repetirem no nosso destino, por isso é melhor não se arriscar e aproveitar cada momento oferecido.

Celina não perdera a chance de se realizar nem que fosse por alguns minutos, naquele inesperado e nublado dia de inverno, abafado.

Estava num desses momentos que a gente fica sem rumo, sem saber o que quer fazer da vida, que por tantos motivos, em muitas ocasiões, se torna monótona.

Tratava-se de uma mulher bem-sucedida, bem resolvida que sempre fazia o que queria, por isso naquele dia nem fora trabalhar, mantinha um romance com um importante advogado, homem bem mais velho do que ela, muitos ficavam a pensar, se tinha sentimento ou interesse, porém ela não precisava se relacionar com qualquer pretensão a não ser sentimento. O homem era experiente, bom de cama, a deixava louca, ingredientes que incrementam uma relação – ela pensa dessa forma.

O tempo sobreveio e ela conheceu o enteado, jovem sereno, de uma beleza que passa desapercebido, entretanto se olhar bem, percebe-se um jovem atraente, cheio de enigmas.

O olhar dessa mulher se voltou para ele.

Articulamente o inseriu em seus encontros nos finais de semana. Sempre produzia um jeito de estar perto dele.

Francis nem notava o olhar que lhe tirava a roupa. Por respeito ao pai e sem maldade não se atentou para o ato que lhe tiraria a pureza.

Conversavam diariamente pelos aplicativos de mensagens, ela delicadamente, até mesmo para não o assustar, sempre dava um jeito de puxar papo.

Aquele jovem rapaz a deixava aguçada, tinha um corpo bem distribuído, um olhar alegre e umas mãos grandes e suaves.

Certa tarde, resolveu o visitar de surpresa, já sabia sua rotina. Chegou como quem nada queria.

Com olhar penetrante o admirava de cima em baixo.

__ Aceita algo? – perguntou sem graça, pois aquele olhar o desconsertou.

__ Não, obrigada.

Após algum tempo de conversa, ela se aproximou, tocou suas mãos, frente a frente sentia aquele respirar quente.

E logo as bocas se encontraram, com fome

Ele sentiu um sabor tão bom, que mesmo sem querer degustou profundamente aquele beijo. Bebeu daquela saliva.

Repentinamente estava pegando fogo de excitação.

Ali mesmo na escrivaninha a prensou, e lhe arrancou a peça íntima. Penetrou-a bruscamente, insanamente, com fervor.

Meia hora depois ela ainda sentia toda euforia daquele jovem de dezenove anos. Já estava exausta, e ele pela quarta vez continuava com sua performance.

Esse tornou-se um grande segredo – dele e dela.

Toda semana se realizam sem pudor, sem consciência pesada, inflamados pelas loucuras da paixão.

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