Vitrines Da Vida

Desses que nunca se esquece

Depois de muito tempo sem vê-lo ela morre de saudades.
Sofre em silêncio e pensa nele mesmo sem querer.
Consegue sentir seu respirar.
Consegue fantasiar um perfeito ato de amor.
Desses que nunca se esquece.
Desses que proporciona diversos orgasmos em menos de uma hora.
Suspiros.
Afagos.
Carinhos e ousadas carícias.
Tudo fora tão bom.
As ligações feitas e recebidas, para ele, por ele.
Ah como é bom amá-lo, mesmo tendo conhecimento que jamais o terá. Que jamais será dele.
Que terá que transformar essa saudade em algo bom.
Sentimento gostoso de sentir, pois é a saudade que a faz ter certeza que o teve um dia.
E os dias passam depressa.
A rotina.
O amor por ele não passa. É um furacão atrevido que sai devastando tudo pela frente, e devasta seu coração.
Tira tudo do lugar.
Inunda sua alma de lágrimas.
“Ah, se ele de fato soubesse como o amo.”
O jeito é seguir em frente.
“Sempre que você precisar estarei aqui.”
E ele sabe bem disso, foge, mas em certas estações vem vindo tímido, como as flores nos primeiros dias da primavera.
Ela sente-se bem. Decidiu preservar esse amor.
Viver essa saudade.
Essa dor no peito gostosa de sentir.
Assim a cada amanhecer tem a certeza que ama mais e mais.

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