Vitrines Da Vida

Artimanhas do desejo

Ele se aproximou de forma direta.
Amanda andava distraída, apreciando as últimas tendências da moda, num shopping da cidade.
Jovem atraente, dessas que chama mesmo a atenção.
Logo, estavam num quarto de motel.
Antes disso poucas informações trocaram.
_ O que quer que eu faça com você? – perguntou em entretom de sedução.
_ Não curto beijo.
_ Ótimo – respondeu tida de desejo.
E a hora seguinte foi de puro êxtase, sem carinhos, sem beijos e abraços… somente o ato, nada mais.
No final de tudo cada um seguiu seu caminho vazio, fora uma subtração de energia.
O anseio do sexo concretizado.
E fico pensando porque as pessoas agem assim?
Li uma matéria na semana passada que me respondeu.
Muitos jovens estão doentes sem saberem.
Vivem o tempo todo tentando suprir, um incomodo, com sexo.
Na internet em sites de “pegação” marcam encontros e ao ocorrer tão-somente transam. Ali postam fotos sensuais e pornográficas, se exibem sem receio.
No silêncio do quarto se masturbam diversas vezes.
E passam os dias querendo um aqui, outro ali.
Nos bares.
Nos banheiros das universidades.
Nos banheiros dos shoppings.
Enfim nos banheiros públicos.
Pensam em sexo copiosamente.
Precisam de sexo como necessitam de água.
O “pegador” de Amanda é assim, não importa se é homem ou mulher, ele fica mesmo. Realiza todas suas vontades momentâneas.
“Total flex” em muitas ocasiões.
Faz e é feito sem moderação.
E sua vida segue aventurando-se nas artimanhas do desejo.
Acorda cedo e se fantasia.
No serviço para diversas vezes para se moderar.
Na hora do almoço sucessivamente arruma um minutos para o desfrute, pois sabe que sempre encontra alguém a disposição.
E vai se realizando para afagar sua enfermidade, mesmo sem saber.

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