Pensando na vida
Sempre se pega pensando na vida. Olha ao redor e percebe quanto tempo passou. Lamenta pelos sorrisos não dados.
Sempre se pega pensando na vida. Olha ao redor e percebe quanto tempo passou. Lamenta pelos sorrisos não dados.
É necessário ter serenidade para tomar decisões e fazer as coisas sem receios. Mas nem todo mundo sabe driblar as jogadas da vida.
O calor estava irracional. Dia de verão. Cidade cheia, pudera começo de mês.
Vieram de famílias humildes. Conheceram-se jovens e se casaram alguns anos depois. Casal reservado.
O amor machuca muito quem se entrega demais, mas como não se ofertar ao ser amado? Marilda ininterruptamente sofreu por amor e nem por isso desistiu de se aventurar em cada nova oportunidade.
Tinha que haver mais sentimento. Mas aquele amor transluzia em momentos de desejo, nada além. O tempo ia passando… E nada novo acontecia.
Ontem se lembrou dele como há tempos não lembrava. Sentiu uma fisgada no peito. E teve a certeza que ainda o amava.
Quando ela passava, sustava o quarteirão. Os homens até colidiam nos postes. As mulheres a invejavam em silêncio. Cabelos cor de mel, olhos de azul profundo. Boca convidativa. Seios perfeitos. Cintura alinhada. Enfim o corpo torneado.
Gustavo mora no interior de São Paulo. Quase um povoado… Cidade pobre que não oferece muitas condições de trabalho. A ingenuidade dos jovens desta região é rebelada e revelada em pessoas como Gustavo.
Quem disse que para amar é preciso estar junto? Mateus pensava assim. Após alguns anos de casamento, o trabalho consumiu um pouco de sua vida.
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