Com o primeiro amor
O amor era majestoso. Anos de casamento. Mais de trinta de anos.
O amor era majestoso. Anos de casamento. Mais de trinta de anos.
O amor por ele jamais passou. Atravessou os anos. Esse amor tornou-se sua inspiração. Foi o primeiro amor. Aquele que nunca se esquece. Quem já não viveu um amor assim?
A aparência denúncia sua modéstia. Cabelos mal tratados. Pele precisando de cuidados. Trabalha nos serviços gerais de um grande condomínio.
Coincidências acontecem. Mas quando em excesso, acabam até alarmando os envolvidos. Vivian findou o namoro há mais de um ano. Sentira-se três anos numa prisão, porque ela e o ex-namorado viviam um para o outro. Isolados de tudo.
Bem-sucedida. Exuberante beleza. Perspicaz. Apreciada por tantas pessoas. Tinha menos que quarenta anos. Vivia um casamento do qual não falava muito. Como todo ser humano possuía defeitos e qualidades. Carregava seus traumas, seus desejos, seus sonhos, suas fantasias. Ah! E…
A pior mania que Valéria continha era mentir. Mentia em tudo na sua vida. E veramente seu viver também se tornava uma mentira. Possuía beleza e seu jeito dócil de ser atraía prontamente as pessoas.
Conheceram-se na primavera. Daquele amor tão grande tudo que desejavam. Razão e espera do melhor da vida.
Efigênia passava boa parte do dia dentro da igreja, mirada pelos olhos emblemáticos dos santos, lá estava ela, fingindo rezar. Quando o padre surgia seus olhos flamejavam e o coração desfechava.
Ambos corriam sob a chuva forte que começou inesperadamente. Enfim, encontraram guarida embaixo de uma marquise.
Aquele olhar bateu intenso demais. Nele, foi intuído, um forte fascínio. Sentiu-se traída pelos olhos, pudera, era uma mulher aristocrática, vivia um casamento imutável, mas Marcos deixou-a numa inquietação incompreensível.
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